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VERDADES QUE NÃO TE CONTAM SOBRE CARRO ELÉTRICO. #carroeletrico #byd #volvo #jacmotors #gwm

  • Foto do escritor: Fabiano Macário
    Fabiano Macário
  • 23 de abr.
  • 7 min de leitura
Verdades que não te contam sobre o carro elétrico
VERDADES QUE NÃO TE CONTAM SOBRE CARRO ELÉTRICO

Recentemente eu li, no site do jornal Estadão, falando tudo que você precisa saber sobre carros elétricos e eletrificados.

 

Lembrando que eu estou compartilhando a minha experiência de ter um carro elétrico aqui no site e no Youtube. Então, se você quer acompanhar essa minha experiência você não pode deixar de se inscrever no canal Experiência Elétrica e ativar o sininho para receber as notificações sempre que houver vídeo novo no canal.


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Como eu disse, recentemente eu li um artigo no site do jornal Estadão, que eu achei excelente, formidável, cirúrgico quanto ao tema carros elétricos.

 

Essa notícia foi publicada no site www.estadão.com.br, no canal Mobilidade Estadão e quem escreveu esse belíssimo artigo foi o Carlos Roma, diretor técnico da Associação Brasileira de Veículo Elétrico (ABVE), e CEO da Riba Brasil. O título do artigo é "Carros Elétricos vs Carros a Combustão, reflexões sobre a navalha de Okham"


O artigo inicia citando que "O país inteiro tem 35 mil postos de combustível e mais de 400 milhões de tomadas em casas e estabelecimentos comerciais".

 

Então fica aí um ponto de reflexão. Se temos tantos postos de combustível e tomadas em qualquer lugar, por que que alguns insistem em dizer que o carro elétrico não tem onde fazer a recarga?


De acordo com o artigo "O carro elétrico é uma realidade irresistível porque é uma solução mais racional para o ambiente, mais econômico para o condutor e mais eficiente em tempos de produção, distribuição e consumo de energia." I


Ora se é mais econômico e menos poluidor, porque muito ainda torcem o nariz para o carro elétrico?

 

Além dos questionamentos sobre a suposta deficiência nos pontos de recarga, muitas pessoas que torcem o nariz para o carro elétrico também apontam a baixa autonomia dos automóveis do mercado.


"O principal questionamento sobre carros elétricos é a baixa autonomia, porém, a maioria das pessoas percorrem distâncias diárias muito menores do que a autonomia média desses veículos".

 

Eu, por exemplo, estou compartilhando as viagens que eu estou fazendo com o meu BYD Dolphin 100% elétrico. Normalmente, o destino está a aproximadamente 300 ou 350 quilômetros. E em todas as viagens que eu fiz, tinha um eletroposto no caminho, localizados através do app PlugShare, e nunca passei perrengue!

 

A citação do artigo é muito importante porque a maioria das pessoas tem um perfil semelhante ao meu, ou seja, muitos não precisam viajar 2 mil, 3 mil ou 4 mil quilômetros. As viagens, normalmente, são feitas entre 300 e 400 quilômetros e a autonomia dos carros atuais possibilita o alcance desses destinos tranquilamente.

 

O esclarecedor artigo relembra que "No início do século XX, veículos a combustão enfrentaram desafios semelhantes. Henry Ford lançou o modelo T antes de haver postos de gasolina ou estradas pavimentadas".

 

A necessidade impulsionou o desenvolvimento da infraestrutura. O mesmo ocorre hoje com os carros elétricos. Então, para aquelas pessoas insistem em ressaltar pontos negativos do carro elétrico, se esse raciocínio fosse aplicado na época que o automóvel foi produzido por Henry Ford, hoje a gente estaria andando de carruagem!

 

O fato de ser uma tecnologia nova não impede o desenvolvimento através de instalação de eletropostos por todo o Brasil. E o que é melhor, essa instalação de infraestrutura vai gerar mais empregos, vai gerar mais renda para o país, algo muito benéfico.


É claro que algumas pessoas não entendem dessa forma. Provavelmente os interesses delas estão ameaçados por serem ligados à indústria automotiva nacional que continua fabricando carros a combustão e peças que não existem nos carros elétricos como correia dentada, escapamentos e etc.


Também tem aqueles que são ligados à indústria do petróleo e da produção de óleo para lubrificar os motores. É compreensível que essas pessoas não aceitem os carros elétricos, pois se sentem ameaçados e por isso não querem que essa nova tecnologia avance.


Além disso, temos as pessoas ligadas aos postos de gasolina que também veem o carro elétrico como uma verdadeira ameaça. Eu, por exemplo, recarrego meu carro em casa e já faz mais de um ano que eu não visito um posto de gasolina para abastecer o meu carro.


Para mim, o posto de gasolina só serve para calibrar os pneus!


"Outro ponto é a reclamação sobre pontos de recarga insuficiente. Se conseguimos construir uma rede complexa para transporte e distribuição de gasolina, por que a eletricidade não pode seguir o mesmo caminho?"


Essa questão é muito interessante porque já nos acostumamos com a distribuição de combustíveis. A gente cruza pela estrada com caminhões tanques que, inclusive, trazem grandes risco de acidentes ambientais.

 

Há anos que aceitamos vários tubos cortando a cidade para distribuir gás de cozinha e GNV e por isso já aceitamos isso de forma bem tranquila, ainda que tais situações também tragam riscos de acidentes.


Algumas pessoas acabam vendo essa nova tecnologia com muito receio porque é tudo muito novo e muita gente tem medo do novo.


"O país inteiro tem 35 mil postos de combustíveis e mais de 400 milhões de tomadas em casas e estabelecimentos comerciais. Nas tomadas, a eletricidade chega instantaneamente ao consumidor, eliminando etapas logísticas caras e reduzindo emissões".

 

Não seria o carro elétrico um modelo mais eficiente e sustentável?


Muitas pessoas ainda tem receios em comprar um carro elétrico, principalmente quanto a suposta desvalorização. Nesse ponto, Carlos Roma ilustra que "isso é uma questão de percepção. Ao valorizar os benefícios dos carros elétricos, economia de combustível, baixo custo de manutenção e conforto, o mercado os reconhecerá como melhores do que os carros a combustão".

 

A percepção equivocada, muitas vezes por falta de conhecimento aliadas às fake news, desmotivam a procura por esses carros, mas logo as pessoas enxergarão o carro elétrico como uma solução melhor do que o carro a combustão, o que poderá, inclusive, tornar o carro elétrico mais valorizado do que o carro à combustão.


"A crítica segundo a qual os elétricos dependem de energia fóssil é válida, mas as matrizes energéticas estão mudando para fontes renováveis. País como o Brasil, com matriz predominantemente limpa, já apontam o caminho".

 

No Brasil, a produção de energia, na grande maioria, é feita por hidroelétricas que não poluem. A energia produzida no Brasil é predominantemente limpa por conta da geração de energia eólica e energia solar.


A geração de energia solar está aumentando muito o fornecimento de energia. Inclusive, há indicativos da iminência de uma sobrecarga, ou seja, o Brasil está produzindo mais energia elétrica do que o que a demanda. Tudo graças aos painéis solares!

 

Alguns insistem em dizer que, ao recarregar os carros elétrico, há poluição em demasia por conta dos geradores a diesel. Porém, Carlos Roma esclarece que isso "são exceções, não a regra. Tecnologias novas, como bancos de bateria, estão evoluindo para resolver esses desafios. Criticar soluções novas sem considerar seu potencial de evolução é ignorar o aprendizado histórico."

 

O carro elétrico polui menos o meio ambiente, mas ainda assim, algumas pessoas questionam que o carro elétrico polui muito quando é fabricado. Entretanto, estudos afirmam que, apesar de o carro elétrico nascer em débito com o meio ambiente, ao rodar 90 mil quilômetros ele zera esse débito. Isso porque o carro elétrico, depois de produzido, não emite nenhum poluente.


Vale lembrar que as baterias podem ser usadas como power bank e são totalmente recicláveis.

 

"Os desafios de infraestrutura sempre existirão. Quando os carros a combustão surgiram, não haviam estradas ou oficinas. Se desafio fosse desculpa, ainda estaríamos utilizando cavalos nos transportes".


Carlos Roma relembra que: "No dia 3 de outubro de 1908, o jornal americano Pacific Rural Press publicou um artigo intitulado Horse vs Automobile, Cavalos vs Automóveis. Argumentava que os automóveis eram economicamente desvantajosos, destruíam as estradas e representavam uma ameaça aos condutores tradicionais de cavalos. O que dizer deste artigo hoje? Totalmente ultrapassada a ideia, né? E também equivocada, porque nós abandonamos as carruagens há muito tempo.

 

Ainda que, no passado, o carro elétrico não tenha alcançado sucesso, naquela época não tinha muita tecnologia para o armazenamento de energia. É por isso que alguns insistem em dizer que "O carro elétrico morrerá pela quarta vez".


Uma tremenda bobagem. Atualmente vemos os avanços e a redução do custo da produção de baterias, as mudanças de tecnologia, a expansão dos eletropostos enfim. Estamos num momento bem mais favorável para o carro elétrico, porque hoje temos como armazenar mais energia de forma mais eficiente com as baterias atuais.

 

"Agora suponha o contrário. E se precisássemos voltar aos carros a combustão? Criticaríamos problemas como barulho excessivo, poluição, logística de abastecimento cara e inconveniente, além de direção e manutenção complicadas. Em resumo, o carro elétrico é uma realidade irresistível porque é uma solução mais racional para o ambiente, mais econômica para o condutor e mais eficiente em termos de produção, distribuição e consumo de energia."

 

Na Noruega mais de 90% dos carros são elétricos. Em outros países há muitos carros elétricos e vários proprietários satisfeitos. Aqui no Brasil não vai ser diferente. Pode escrever aí o que eu estou dizendo!

 

O carro elétrico não é o futuro, o carro elétrico já é realidade. Então se você gostou desse artigo, deixe o seu comentário, não deixe de curtir e compartilhar com outras pessoas que gostam do assunto.


Fontes:




Site Olhar Digital:


Site Jornal da Band:


Revista Quatro Rodas


Site Vrum


Site InsideEVs

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Sobre mim

Meu nome é Fabiano Macário, sou advogado, casado com a Flávia que me deu a honra de ser pai do Arthur da Malu.

Gosto muito de tecnologia e...

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